Leituras Sobre Arte Computacional
por Vamoss
Publicado 4anos, 7mesesatrás
Este artigo apresenta leituras que dialogam com os temas Arte e Tecnologia.
Inclui livros, artigos e links. Instruções de como contribuir no final do texto.
História
Arte feita em código: um estudo de caso sobre a linguagem de programação Processing e sua utilização por artistas-programadores
Patrícia Oakim
O livro é resultado da pesquisa de mestrado de Patrícia Oakim, encontramos um olhar retrospectivo da relação entre arte e programação. Traz reflexões sobre um mundo permeado de softwares e as transformações culturais causadas pela informatização acelerada. Contribui também com dados e reflexões sobre as comunidades de Programação Criativa no Brasil e no mundo.
The tools of generative art, from Flash to Neural Networks
Jason Bailey
Trechos favoritos:
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Flash helped create a new breed of artist/developer, unschooled in traditional computer science and unafraid to dive in and experiment by sharing code and learning by doing.
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John Maeda started a project called Design by Numbers at the MIT Media Lab (...). He recruited several students to help work on it, including Ben Fry and Casey Reas, who eventually built a robust programming language that they would call Processing.
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Artists’ interest in AI took off after computer scientist Ian Goodfellow released his seminal paper outlining the concept of generative adversarial networks (GANs) in 2014.
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Many artistic processes can be described as algorithmic. Artists follow sequences or steps in the production of their own work. Often what makes one artist’s practice more interesting than another’s is spontaneity, a willingness to challenge their own system. Sometimes, it is computerized tools that make this leap possible.
How Computer Code Became a Modern Design Medium—an Oral History
Liz Stinson
Trecho favorito:
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Code is a tool—a string of numbers, glyphs, and letters that when arranged in a particular order can be wielded like a screwdriver. But code is a visual medium, too, like illustration or sculpting, that in the right hands can create something optically evocative. Poetic, even.
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trecho 2
Filosofia
Máquina e Imaginário
Arlindo Machado
Trecho favorito:
- sabemos, por exemplo, que a palavra grega téchne, da qual deriva tecnologia, se refere a toda e qualquer prática produtiva e abrangia inclusive a produção artística. Os gregos faziam nenhuma distinção de princípio entre arte e técnica, e esse pressuposto atravessou boa parte da história da cultural ocidental, até pelo menos o Renascimento (DUFRENNE, 1980, p. 165). Para um homem como Leonardo da Vinci, pintar uma tela, estudar a anatomia humana ou a geometria euclidiana e projetar o esquema técnico de uma máquina constituíam uma única atividade intelectual. (MACHADO, 2001, p. 24)
https://www.estantevirtual.com.br/livros/arlindo-machado/maquina-e-imaginario/1921986232
Aesthetic Computing
Paul A. Fishwick
Trecho favorito:
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Aesthetics stems from the Greek aisyhtikh´ aisthitiki, derived from aisthesis (i.e., perceived by the senses). Plato’s aesthetics revolved around his forms, and Greek society stressed mimesis (i.e., imitation, mimicry) as central to art’s purpose. Within the continuing history of aesthetics, prior to Kant’s Critique (1790) and including Baumgarten’s (1750) introduction of aesthetics as the science of the beautiful, art and aesthetics have not been well connected.
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Computing is associated with computer science, witch includes (ACM and IEEE-CS) discrete mathematics, theory of computing, programming languages, data structures, AI, HCI, operating systems, computer graphics, computer simulation, and computer vision.
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Aesthetic Computing is defined as "the application of the theory and practice of art to the field of computing.
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The ‘‘Subject/Medium’’ filter suggests that we are not using the computing discipline strictly to generate tools, but rather to provide a raw medium or the subject material for art.
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If the challenge for art is learning to live with utility as almost a revisiting of the Greek concept of techné, the challenge for computing is to recognize that the interface should be as much about quality as it is about quantitative performance.
https://mitpress.mit.edu/books/aesthetic-computing
Design Centrado no ser humano: uma necessidade cultural
Klaus Krippendorff
Trecho favorito:
- Os computadores pessoais conduziram ao paradigma seguinte: interfaces. Semelhanças a linguagens, interatividade, experiências internalizadas e a possibilidade de autodidatismo fizeram com que as interfaces não fosse explicáveis em termos psicológicos, ergonômicos e semióticos, tornando obsoletos a linguagem do funcionalismo, as preferências dos consumidores e os apelos estéticos. Interfaces são processos, elas decompuseram os artefatos em seqüencias interativas. Desde os anos 70 e 80, as interfaces proporcionaram ao design um foco totalmente novo. A semântica do produto oferece elucidações dinâmicas de como os indivíduos lidam com os artefatos - e não só com artefatos computacionais (Krippendorff, 1990). Ela nos ensinou que a natureza tangível dos artefatos é insignificante quando comparada ao fato de que: Os artefatos acontecem dentro de coordenações sensoriais e motoras. Projetar artefatos nada mais é que do que projetar a possibilidade de que certas interfaces venham à tona.
https://drive.google.com/file/d/1zo8qShYFl5IVedFTEaPch-zthWv8s7dH/view?usp=sharing
Filosofia da Caixa Preta
Vilem Flusser
Neste livro Flusser transcorre sobre a nossa capacidade de questionar o que produzimos através de ferramentas complexas(caixas pretas). Ele fala mais especificamente da máquina fotográfica, mas podemos ler máquina fotográfica como a Programação, Design ou qq outra ferramenta/processo.
Trecho favorito:
- Uma vez adquirido, o aparelho fotográfico vai se revelar um brinquedo curioso. Embora repouse sobre teorias científicas complexas e sobre técnicas sofisticadas, é muito fácil manipulá-lo. O aparelho propõe jogo estruturalmente complexo, mas funcionalmente simples. Jogo oposto ao xadrez, que é estruturalmente simples, mas funcionalmente complexo: é fácil aprender suas regras, mas difícil jogá-lo bem. Quem possui aparelho fotográfico de “último modelo”, pode fotografar “bem” sem saber o que se passa no interior do aparelho. Caixa preta. (Pag. 78)
https://www.erealizacoes.com.br/produto/filosofia-da-caixa-preta
Mathematicians Prove Universal Law of Turbulence
Kevin Hartnett
Acredito que seja assim que nos sentimos quando colocamos a aleatoriedade(random) no código no código?
Que propriedade estética estamos dispostos a abrir mão para a aleatoriedade?
Abrimos mão do controle para dar mais dinamismo ao comportamento do programa.
Trecho favorito:
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“The nice thing about randomness is that you can do things like averaging,” Thiffeault said. “Averaging is a very robust idea in the sense that it doesn’t care about many of the details.”
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“A little randomness allows you to smear out the difficulties,” Punshon-Smith said.
https://www.quantamagazine.org/mathematicians-prove-batchelors-law-of-turbulence-20200204/
Des-envolvimento = Não-envolvimento: Por uma perspectiva que promova o re-envolvimento.
Carlos de Oliveira Junior
Trecho favorito:
- No contexto do desenvolvimento de software, o código é a linguagem homem-máquina. No re-envolvimento de software, o código seria a ferramenta de conexão Humano-máquina-Humano.
https://observablehq.com/@vamoss/des-envolvimento-nao-envolvimento
Educação
Creative coding: Programming for personal expression
Kylie A. Peppler e Yasmin B. Kafai
Trecho favorito:
- Media Arts within primary and secondary education is a relatively new avenue of research. Within the context of the arts classroom, rarely is learning to program emphasized despite its importance for creative expression in a digital medium. We present outcomes from an extensive field study at a digital studio where youth accessed programming environments emphasizing graphic, music and video. Learning the language of creative coding is essential to expression in a digital medium — one with increasing importance for youth and society at large. Here, we argue that it's not just in the viewing or playing of digital media but also in the constructive — or coding — experience through which connections to art can be established.
How Art Changes Math & Computer Science Education
Paul Fishwick
Trecho favorito:
- To learn math, and all the subjects that are built from math, including computer science, think like an artist: experience, interpret and represent. By all means, enjoy yourself.
https://medium.com/creative-automata/how-art-changes-math-computer-science-education-afa90b8b9249
O processo é colaborativo e em construção.
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